sexta-feira, 30 de outubro de 2009

NOTÍCIAS


Notícias de Brasília.
Corpo de Bombeiros.

Na penúltima semana de janeiro, estiveram em Brasília/DF, uma delegação da firma Russa Irkut, fabricante do avião BE-200, para combate à incêndios.
Os bombeiros de Brasília/DF, mostraram interesse de adquirir o avião Russo BE-200, quatro unidades, para combate em incêndio.
Este avião BE-200, é atualmente o mais eficiente na categoria, de seus concorrentes no Ocidente.



Joaquim Nortenho CRJ-BR-DF.
De Brasília.

.A edição de hoje (1) do Diário Oficial da União (DOU) traz algumas informações sobre contratos celebrados pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), ligado ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), sobre projetos espaciais.Há um extrato de inexigibilidade de licitação em favor da companhia russa "Konstruktorskoe Buro Khimavtomatiky" - OSC KBKha, tendo como objeto a elaboração de concepção de complexo de testes e banco de testes para motores-foguete a propelente líquido, aquisição no valor de € 850 mil. É uma medida concreta em relação à já anunciada parceria Brasil – Rússia na área de foguetes com propulsão líquida.Outro contrato interessante, assinado em 20 de novembro, mas divulgado no DOU apenas hoje foi celebrado com a Mectron, de São José dos Campos (SP). Seu objeto é a prestação do serviço de elaboração do projeto, documentação, fabricação e testes das redes elétricas para o veiculo SARA Suborbital a ser aplicado no foguete de sondagem VS-40, negócio de pouco mais de R$ 1,2 milhão.O projeto SARA, acrônimo de SAtélite de Reentrada Atmosférica tem como objetivo desenvolver uma plataforma espacial para a realização de experimentos em ambiente de microgravidade em órbita circular baixa (300 km), por um período máximo de 10 dias.Uma das etapas de desenvolvimento do sistema será a realização de um vôo suborbital a bordo de um VS-40 modificado, a ser lançado do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) em 2009 ou 2010. Neste vôo, vários dos subsistemas da plataforma serão verificados. O contrato com a Mectron se refere justamente a esta etapa.

Helicópteros russos vão patrulhar a Amazônia

BRASÍLIA - Os 12 helicópteros MI-35M, de ataque, que o Comando da Aeronáutica comprou em outubro, na Rússia, serão empregados "fundamentalmente na Amazônia", de acordo com o brigadeiro Juniti Saito, comandante da aviação.A formalização da escolha foi anunciada no Rio, durante o encontro entre os presidentes Lula e Dimitri Medvedev há três dias. O valor do contrato é estimado em não menos de US$ 250 milhões - US$ 20,3 milhões cada unidade, considerados suprimentos, peças, componentes, documentação e treinamento.No processo de seleção, iniciado há sete meses, foi considerado também o helicóptero italiano Agusta AW-129. Segundo um integrante ao Alto Comando, pesou na decisão do colegiado de oficiais o fato de a aeronave russa, em diversas versões, ter sido provada em 22 diferentes conflitos entre 1977 e 2008.Também foi fundamental a garantia de pronta entrega oferecida pela agência russa Rosoboronexport. O modelo selecionado é o arranjo mais avançado da série iniciada faz 36 anos, na extinta União Soviética. A aeronave é empregada por 34 países entre os quais, na América Latina, Venezuela, Peru, Cuba e Nicarágua.O cronograma de referência para as entregas prevê a chegada dos primeiros três MI-35M até agosto de 2009 e a dos últimos três em 2011. A especificação da FAB para o equipamento exige sistemas que permitam o combate noturno, redutor de ruído e de emissão de calor em ambas as turbinas de 2.200 shp.A tripulação - dois pilotos - ocupa cabines independentes cobertas por dois globos blindados. O compartimento traseiro pode acomodar até oito soldados equipados. Os cabides externos levam até 1.500 quilos de armas - mísseis, foguetes, bombas de até 500 kg - ou 2,5 toneladas de cargas.Toda a seção inferior é revestida com placa bimetálica resistente a tiros e impacto equivalente ao calibre .50 ou granadas. Sob a fuselagem, na seção dianteira, uma torre abriga um canhão de alta velocidade, que pode ser o russo GsH de 23 milímetros, o Gatling americano de 20mm ou um rotativo de 30 mm.

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da Federação da Rússia (doravante denominados "Partes"),Guiados pela mútua aspiração de desenvolver e fortalecer as relações de amizade entre a República Federativa do Brasil e a Federação da Rússia;Expressando sua disposição de cooperar no campo técnico-militar, com base no respeito e confiança mútuos e na consideração dos interesses de cada uma das Partes;Reafirmando sua adesão aos objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas, em particular os princípios de igualdade soberana dos Estados, de não ingerência em seus assuntos internos e de solução pacífica das controvérsias,Acordam o seguinte:Artigo 1 - CooperaçãoO presente Acordo tem por objetivo a promoção da cooperação técnico-militar entre as Partes, nos seguintes campos:a) tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços de defesa;
b) treinamento profissional em estabelecimentos de ensino apropriados, levando em consideração as necessidades e possibilidades das Partes, intercâmbio de pessoal docente e discente, realização de visitas recíprocas e de encontros voltados para a realização de programas conjuntos;
c) outras áreas técnico-militares de interesse para ambas as Partes.Artigo 2 - Órgãos Competentes1. Os órgãos competentes designados pelas Partes para a implementação do presente Acordo são:a) pela Parte brasileira, o Ministério da Defesa da República Federativa do Brasil;

b) pela Parte russa, o Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar.2. No caso de mudança de seus órgãos competentes, as Partes deverão notificar a outra Parte, de imediato, por via diplomática.Artigo 3 - Mecanismos de Implementação1. Para a implementação do presente Acordo, as Partes concluirão mecanismos e programas apropriados nos campos específicos de cooperação mencionados no Artigo 1 do presente Acordo.2. As Partes ou as entidades por elas designadas poderão firmar contratos que estabeleçam direitos e obrigações, nomenclatura de produtos de defesa, lista de serviços a serem prestados, abrangência, termos e outras condições de cooperação.3. As Partes implementarão a cooperação prevista no presente Acordo de conformidade com as legislações da República Federativa do Brasil e da Federação Russa.Artigo 4 - Comissão BilateralPara a implementação do presente Acordo, as Partes deverão estabelecer uma Comissão Intergovernamental brasileiro-russa de cooperação técnico-militar.Artigo 5 -Terceiras PartesNenhuma das partes, sem prévio consentimento por escrito da outra Parte, poderá vender ou transferir a terceiras Partes os produtos de destinação militar, bem como as informações obtidas ou geradas no decorrer da implementação do presente Acordo.Artigo 6 - Proteção de Informações SigilosasA proteção das informações sigilosas, que possam ser transferidas, recebidas ou geradas no âmbito da implementação do presente Acordo deverá ser estabelecida pelas Partes em acordo específico.Artigo 7 - Proteção da Propriedade Intelectual e dos Resultados da AtividadeIntelectualA proteção da propriedade intelectual e dos resultados da atividade intelectual no âmbito da implementação do presente Acordo deverá ser estabelecida pelas Partes em acordo específico.Artigo 8 - Obrigações InternacionaisO presente Acordo não afetará os direitos e obrigações de cada uma das Partes concernentes a outros acordos internacionais dos quais a República Federativa do Brasile a Federação da Rússia sejam partes.Artigo 9 - Solução de Controvérsias1. Quaisquer controvérsias relativas à interpretação e à implementação dos dispositivos do presente Acordo que possam ocorrer entre as Partes ou seus órgãos competentes deverão ser resolvidas por meio de negociações e consultas entre os órgãos competentes e, quando necessário, pelos canais diplomáticos.2. No decorrer da solução das controvérsias, ambas as Partes continuarão a cumprir todas suas obrigações, de conformidade com o disposto no presente Acordo.3. Quaisquer procedimentos de solução de controvérsias deverão ser conduzidos pelas Partes de modo sigiloso.Artigo 10 - Obrigações Financeiras1. Para a implementação do presente Acordo, a menos que seja acordado de modo diverso, cada Parte será responsável pelas despesas de seu pessoal, inclusive:a) despesas de transporte até o ponto de ingresso no território da República Federativa do Brasil ou da Federação da Rússia, respectivamente, e de retorno;
b) hospedagem e alimentação;
c) tratamento médico e odontológico, bem como retirada de pessoal doente, ferido ou falecido.2. Todas as atividades realizadas no âmbito do presente Acordo estarão sujeitas à disponibilidade de recursos financeiros das Partes.Artigo 11 - Dispositivos Finais1. O presente Acordo entrará em vigor 30 dias após o recebimento, por via diplomática, da última notificação escrita sobre o cumprimento, pelas Partes, dos respectivos procedimentos internos para a entrada em vigor do presente Acordo.2. O presente Acordo permanecerá em vigor por um prazo de 5 anos e será automaticamente prorrogado por períodos subseqüentes de cinco anos, a menos que uma das Partes notifique por escrito a outra Parte a sua intenção de denunciar o presente Acordo, no mínimo seis meses antes do término do período respectivo3. A denúncia do presente Acordo não afetará as obrigações assumidas pelas Partes de conformidade com os Artigos 5, 6 e 7, salvo se de modo diverso houver sido acordado pelas Partes.4. A denúncia do presente Acordo não afetará quaisquer mecanismos, programas e contratos estabelecidos no âmbito do presente Acordo anteriormente à denúncia, salvo se as Partes acordarem de modo diverso.5. O presente Acordo poderá ser emendado ou revisado mediante consentimento mútuo das Partes, por escrito e por via diplomática.
Feito no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 2008, em dois originais, em português, russo e inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos. Em caso de divergências na interpretação do presente Acordo, o texto em inglês prevalecerá.

Memorando de Entendimento Entre o Comando da Aeronáutica (Brasil) e o Serviço Federal de Cooperação Técnica-Militar (Federação da Rússia)

Rio de Janeiro, Brasil, 26 de novembro de 2008.O Comando da Aeronáutica, neste ato representado por seu Comandante, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e o Serviço Federal de Cooperação Técnica-Militar, neste ato representado por seu Diretor, Mikhail Arkadievich Dmitriev, neste Memorando denominados Partes, confirmam a sua satisfação com o desenvolvimento cooperativo técnico-militar entre as duas Organizações e declaram o que segue.As Partes estão satisfeitas com as relações de cooperação ora em andamento, considerando-as relevantes no sentido de aprofundar o conhecimento mútuo, particularmente no tocante aos modos de trabalho, dos usos e costumes e, em última instância, da cultura do povo de cada um dos dois países no âmbito das atividades aeronáuticas de cunho militar.As Partes, como resultado de sua satisfação, declaram sua convicção nos benefícios mútuos que podem advir da continuidade da cooperação iniciada com as negociações relativas à frota de helicópteros de ataque para o acervo da Força Aérea Brasileira (FAB), desta forma configurando-se a possibilidade de futura expansão da cooperação técnico-militar russo-brasileira em outros projetos de interesse recíproco.

Contrato assinado por Lula e Medvedev é estimado entre US$ 250 mi e US$ 300 miEm reunião no Itamaraty, no Rio, presidentes firmam acordo para isentar turistas dos dois países de vistos para visitas de até 90 dias


RAPHAEL GOMIDEDA SUCURSAL DO RIO
O Brasil anunciou ontem a compra de 12 helicópteros de ataque e transporte de tropas Mi-35M para a Força Aérea Brasileira, durante o último dia da visita do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, ao país.O contrato, estimado entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões, prevê ainda o fornecimento de peças para as aeronaves. A FAB não falou sobre detalhes do contrato, que vinha sendo negociado há dois anos.O Mi-35M é um dos mais modernos helicópteros do mundo, podendo transportar oito soldados, e deverá ser empregado na Amazônia - por sinal um dos teatros de operações do mesmo aparelho na vizinha Venezuela. Hoje o Brasil não tem helicópteros de ataque, improvisando armamentos em aparelhos de transporte.Foi assinado também um protocolo de intenção de cooperação militar de amplo espectro, mas de pouca substância. De todo modo, é um passo para Moscou tentar reposicionar-se na disputa com a França pelo papel de parceiro estratégico do país no campo de defesa - embora o acordo a ser assinado com Paris na visita do presidente Nicolas Sarkozy em dezembro deverá ser bem mais detalhado e aprofundado.Ele deverá incluir a compra de 50 helicópteros de transporte, de tecnologia menos avançada, da França. Eles seriam montados em Minas Gerais pela Helibrás, que é subsidiária da francesa Eurocopter.A aquisição das aeronaves foi informada durante o encontro do presidente Lula com Medvedev, no Palácio do Itamaraty, no centro do Rio. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, estava presente no encontro ontem.A Agência Espacial Brasileira e a Agência Federal Espacial da Federação da Rússia firmaram programa de cooperação para usar e desenvolver o Sistema Global de Navegação por Satélite russo, o Glonass - que pretende ser uma alternativa ao consagrado GPS, controlado pelos Estados Unidos.Pelo combinado no acordo, as partes não podem vender ou transferir a terceiros produtos de destinação militar ou informações obtidas nesse intercâmbio, sem autorização prévia, por escrito, da outra parte.Outro fruto das reuniões dos presidentes do Brasil e da Rússia foi a isenção de vistos de curta duração para turistas brasileiros e russos. Nacionais dos dois países poderão entrar, sair e transitar pelo outro Estado por até 90 dias, a cada período de 180 dias, a partir da primeira entrada, sem visto.A decisão vale apenas para as visitas de turismo; para exercer alguma atividade profissional, missionária, trabalho voluntário, estudo, estágio ou pesquisa, continua a ser necessário ter o visto correspondente.O presidente do Brasil afirmou que o comércio com a Rússia deve ir além das commodities e incluir produtos de maior valor agregado. Lula citou as áreas de tecnologia e militar, e disse que o PAC oferece uma oportunidade de empregar a experiência russa em ferrovias e infra-estrutura, bem como a Rússia pode se beneficiar do know-how brasileiro em biocombustíveis.Medvedev foi ontem para a Venezuela, onde navios russos chegaram para polêmicos exercícios conjuntos no Caribe, e depois segue para Cuba.
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O presidente russo Dmitri Medvedev visitará Caracas nos dias 26 e 27 quando deverá assinar diversos acordos nas áreas militar e de energia com o colega Hugo Chávez.Mas, o governo venezuelano que já comprou cerca de US$ 5 bilhões em armas da Rússia, anunciou nesta terça-feira que está adquirindo um sistem portátil de defesa antiárea Igla-S, em acordo firmado com a estatal russa Rosoboronexport, que controla a venda de armas no mercado internacional.A Venezuela pagará 72 milhões de euros e receberá várias centenas de mísseis portáteis, além de componentes para sistemas autopropulsados anti-tanque que já são fornecidos à Síria e Líbia.Especialistas em temas militares acreditam que os Estados Unidos tentaram abortar a transação, uma vez que o sistema portátil de defesa antiáerea é considerado tema sensível.Em Washington não há dúvidas que Chávez continua tentando ajudar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A guerrilha já tentou diversas vezes adquirir um sistema de defesa semelhante ao que a Venezuela está comprando.Exercícios militaresO cruzador nuclear russo Pedro, o Grande e o destróier Almirante Chabanenko, além de diversos barcos militares de apoio, chegaram ao porto venezuelano de La Guaíra, nesta segunda-feira.A partir de 1° de dezembro, eles participarão de um exercício conjunto com a Marinha da Venezuela. Antes de chegar à costa venezuelana, a esquadra russa visitou portos da Líbia, Turquia e França.Após os exercícios com a Venezuela, os navios de guerra se dirigiram ao Índico onde participam de exercício com a frota do Pacífico da Marinha russa.De acordo com a chancelaria russa, Pedro, o Grande, é o maior cruzador nuclear do mundo e possui uma tripulação de 727 homens, com 97 oficiais.Está armado com helicópteros, 20 lança-mísseis de cruzeiro "Granit", 12 lança-mísseis antiaéreos e sistemas "Vodopad" de luta antisubmarina e possui quatro reatores nucleares.O presidente Hugo Chávez garantiu que a presença dos russos na costa venezuelana não representa uma provocação aos Estados Unidos nem aos países vizinhos.Ele afirmou ainda que a Venezuela não está se convertendo numa plataforma no Caribe e na América do Sul para uma nova guerra fria."Nós realizamos manobras com o Brasil. Não se trata de nenhuma provocação, mas de um intercâmbio entre dois países livres que buscam uma aproximação maior numa velocidade maior”, afirmou em Caracas.Os caças russos Su-30 adquridos recentemente também participarão dos exercícios, confirmou Chávez.Nos exercícios, a Venezuela usará oito aeronaves e onze navios. Participam 1.150 militares russos e 600 venezuelanos.Essas serão as primeiras manobras militares russas no Caribe desde a desintegração da União Soviética em dezembro de 1991.
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25 Novembro 2008

Acompanhado de empresários e ministros, Dmitri Medvedev se reúne no Rio de Janeiro com autoridades brasileiras. Parceria militar e investimentos no setor de energia são os principais temas em negociação
Pedro Paulo RezendeA visita do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, ao Rio de Janeiro, abrirá oportunidades de cooperação nas áreas energética, de exploração de petróleo em águas profundas, aeroespacial e nuclear. Ele desembarcou ontem à noite na capital fluminanse acompanhado de empresários que concentram mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) de seu país e de três ministros importantes: Sergei Lavrov (Relações Exteriores), Alexey Gordeev (Agricultura) e Sergei Shmatko (Energia). A comitiva deve assinar ainda três acordos que vão estabelecer a parceria militar em sua primeira visita ao Brasil.De acordo com uma fonte da Secretaria-Geral do Itamaraty, os três acordos abrangeriam a cooperação tecnológica, a proteção à propriedade intelectual e a segurança de informações. Eles complementariam um acordo-quadro de cooperação assinado em 15 de abril pelo ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e pelo secretário interino do Conselho de Segurança da Federação Russa, Valentin Alekseevitch. Moscou considera imprescindível a assinatura desses documentos para estabelecer o desenvolvimento conjunto de equipamentos na área da defesa.As negociações com a Rússia ocuparam grande parte da agenda de Mangabeira Unger nos últimos seis meses. Ele tem interesse em parcerias nas áreas de foguetes e satélites de sensoriamento remoto e de navegação — os russos ofereceram seu sistema Glonass como opção ao GPS norteamericano.Outro ponto importante é a assinatura de um acordo de cooperação na área nuclear. O tratado abre a possibilidade de participação brasileira na produção de um reator autoregenerador (fastbreeder), que se alimenta de lixo radiativo.Apesar de manter avançados contatos com a França no campo da propulsão atômica, a Marinha não descartou a possibilidade de introduzir tecnologia russa em seu futuro submarino nuclear de ataque, que deve ficar pronto em 2020. A Secretaria de Assuntos Estratégicos mantém contatos discretos com a Rosoboronexport, estatal que engloba as exportações militares de Moscou. Medvedev pode, inclusive, visitar o Comando da Marinha.Existe um prêmio de consolação pela desclassificação do caça Sukhoi 35 do programa F-X2 de renovação da frota de combate da Força Aérea Brasileira (FAB). O avião, um dos mais avançados, foi oferecido ao custo de 50 milhões de euros. Os russos condicionaram a transferência de tecnologia à assinatura dos acordos, o que desagradou a Aeronáutica. O governo brasileiro finalmente assinará o contrato para a compra de 12 helicópteros de ataque Mil Mi35, selecionado em julho.Exibição de força no CaribeDmitri Medvedev segue amanhã do Rio para Caracas, onde ele e o presidente da Venezuela, Hugo Cháves, acompanharão a primeira manobra conjunta entre as marinhas dos dois países. O cruzador de batalha Pedro, o Grande — o maior do mundo em sua categoria, movido a energia nuclear e armado com 284 mísseis — e o destróier anti-submarino Almirante Chabanenko zarparam de Murmansk e percorreram 15 mil milhas náuticas antes de chegarem ao porto de La Guaira. Moscou não flexionava seus músculos na América Latina desde o fim da União Soviética e da Guerra Fria, que determinou o desmonte das bases militares em Cuba.Caracas se consolidou como o grande mercado para as armas russas na América do Sul. Apenas neste ano, o país adquiriu 10 baterias de mísseis antiaéreos TOR M-1, ao preço de US$ 100 milhões; um número não determinado de mísseis antiaéreos portáteis Igla (lançáveis do ombro) e 10 helicópteros de ataque Mi-28, os mais potentes em operação na região, por um custo estimado em US$ 200 milhões. Além disso, o presidente Chávez assinou a opção para adquirir 40 caças — 24 Sukhoi Su30MKV e 16 Sukhoi Su35BM, que reúne a melhor tecnologia do arsenal de Moscou.O governo venezuelano abriu-se aos fornecedores russos em 2004, depois que o governo dos Estados Unidos, adversário de Chávez, decretou um embargo. Na primeira compra, em 2004, gastou cerca de US$ 3,4 bilhões. O pacote incluía 24 caças Sukhoi Su-30MK2V (US$ 1,2 bilhões, com armas); 16 baterias de mísseis TOR M-1; 50 helicópteros Mi-35, de ataque; 50 Mi-171 e Mi-26 (os maiores do mundo, com capacidade de 20t), de transporte. Os Su-30MK2V são os mais sofisticados aparelhos da América Latina, com mísseis antinavios com 120km de alcance — o dobro dos Exocet (franceses) usados pela Argentina nas Malvinas. No segundo contrato, assinado no fim do ano passado, foram adquiridos 10 cargueiros russos Ilyushin Il-76 e dois Il-78 (US$ 600 milhões) para reabastecimento em vôo. Para a Marinha, Chávez negocia a aquisição de três submarinos da Classe Kilo que estavam na reserva. Modernizados, custarão US$ 1,2 bilhão. (PPR)
Postado por Luiz Maia às 7:11 PM 0 comentários
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Esquadra naval russa faz manobras na Venezuela

MOSCOU - Uma esquadra naval russa deverá chegar hoje à Venezuela para a realização de manobras militares conjuntas com a Marinha local, informou ontem em Moscou um porta-voz das forças navais da Rússia.

As manobras coincidem com a presença do presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, na região. Entre os navios enviados à Venezuela encontra-se o cruzador movido a energia nuclear Pedro, o Grande.

"Em 25 de novembro começará a visita de um destacamento na Frota do Norte a (o porto venezuelano de) La Guaira", disse Igor Dygalo, porta-voz da Marinha russa. "Em 1º de dezembro, os navios russos realizarão manobras navais em conjunto com a Marinha da Venezuela."De acordo com ele, as manobras militares incluirão treinamentos de planejamento operacional, de ajuda a embarcações em perigo e de abastecimento de navios em movimento.Medvedev deverá visitar a Venezuela esta semana como parte de um giro pela América Latina. Ele se reunirá com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

A decisão russa de realizar manobras militares em conjunto com a Venezuela no Mar do Caribe é vista por analistas como uma mensagem de desafio aos Estados Unidos. Medvedev, que nesta semana também visitará o Brasil, chegará à Venezuela amanhã e encerrará seu giro pela região com uma viagem a Cuba.
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Lula tenta aproximação com Rússia

BRASÍLIA - A isenção de vistos nos passaportes de brasileiros em visita à Rússia e de russos em passagem pelo Brasil será a medida concreta do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dimitri Medvedev, amanhã, no Rio de Janeiro. A iniciativa preenche uma agenda de aproximação bilateral com raros resultados novos a serem anunciados.A supressão dos vistos tem o objetivo imediato de estimular o turismo e o contato empresarial.Mas está impregnado de simbolismo. Até hoje, a Rússia impõe um severo controle sobre os estrangeiros que desembarcam em seu território e isenta da necessidade de visto apenas os cidadãos da sua vizinhança e de Israel.O Brasil, que adota a medida para uma lista ampla de países, entre os quais os da União Européia, será o primeiro país latino-americano a ser beneficiado pela medida. Além do contrato de compra de 12 helicópteros MI-35, fechado há alguns meses pela Força Aérea Brasileira (FAB) a um custo de US$ 300 milhões, a pauta Brasil-Rússia mostra-se vasta somente em intenções de negócios.Esse contrato abre a oportunidade de um futuro negócio Brasil-Rússia - o desenvolvimento de um projeto comum de novos modelos de helicópteros. A FAB, em princípio, esperava atuar em parceria com os russos na construção de aviões-caça de quinta geração.Mas, a decisão do Comando da Aeronáutica de desqualificar a russa Sukhoi na escolha direta do caça F-X2, em 1º de outubro passado, "jogou um balde de água fria" nas negociações, que já não eram vistas com muito entusiasmo em Moscou.A Aeronáutica alegou, na ocasião, que os caças da Sukhoi não se adequavam às necessidades da FAB. Na verdade, a proposta russa não envolvia a tão esperada transferência de tecnologia. "Os russos sabem que o Brasil quer parceria em condições de igualdade na área tecnológica", afirmou o embaixador brasileiro em Moscou, Carlos Antônio da Rocha Paranhos.A herança do encontro Lula-Medvedev será uma ampla pauta de negociações. Na área militar, continua a discussão sobre a participação do Brasil no sistema russo de sensoriamento remoto, Glonass, e no europeu Galileo, como meio de diminuir a dependência ao americano GPS.Na área nuclear, o interesse da Rússia de atuar na prospecção de urânio no Brasil ainda está em estudos e sua ambição de construir usinas nucleares esbarra nas indefinições do governo na área.Melhores chances podem surgir nas parcerias entre empresas brasileiras e russas para a execução de projetos de infra-estrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo assim, não é esperado nenhum anúncio no Rio de Janeiro.


.O presidente da Agência Espacial russa (Roscosmos), Anatoly Perminov assinou um artigo em que defende parceria espacial entre o Brasil e a Rússia. O texto foi disponibilizado no web-site do jornal "O Estado de S. Paulo" ontem (25). Duas áreas de cooperação são mencionadas expressamente: veículo lançador de satélites e sistema de posicionamento global via satélite (GLONASS). Para ler o artigo, clique sobre o nome "Brasil e Rússia, juntos em órbita e na exploração espacial".

.Foi assinado nesta quarta-feira (26), um ato genérico de cooperação entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Federal Espacial da Federação da Rússia (Roscosmos) sobre o desenvolvimento e uso do sistema de posicionamento global por satélite russo, o GLONASS.O sistema russo é equivalente ao GPS (Global Positioning System) dos Estados Unidos, e ao europeu Galileo, este último ainda não-operacional. Trata-se de cooperação apenas para o uso do sistema de navegação pelo País, não envolvendo desenvolvimento de satélites da constelação. Abaixo, segue a íntegra do ato assinado, disponível no web-site do Ministério das Relações Exteriores:"Programa de Cooperação no Campo da Utilização e Desenvolvimento do Sistema Russo de Navegação Global por Satélite entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Federal Espacial da Federação da Rússia (Roscosmos)A Agência Espacial Brasileira e a Agência Federal Espacial,GUIADAS pelo Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia de Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior com Fins Pacíficos, assinado em 21 de novembro de 1997;LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Proteção Mútua de Tecnologias Associadas à Cooperação na Exploração do Espaço Exterior para Fins Pacíficos, assinado em 14 de dezembro de 2006, eCONSIDERANDO o desejo recíproco de ampliar a cooperação no campo do desenvolvimento e utilização da navegação por satélite e das aplicações práticas das tecnologias de navegação por satélite, empregando o Sistema Global de Navegação por Satélite russo GLONASS (doravante chamado sistema GLONASS),Convieram o que se segue:1. Explorar as possibilidades de criar condições de cooperação mutuamente vantajosa para o desenvolvimento e a utilização do sistema GLONASS.2. Buscar desenvolver projetos conjuntos relativos ao desenvolvimento e utilização do sistema GLONASS. 3. Intercambiar especialistas para participar em estudos e atividades conjuntos.4. Promover contatos entre instituições e indústrias envolvidos no setor espacial. 5. Criar um Grupo de Trabalho Conjunto, até o final do ano de 2008, para implementar o presente Programa. 6. Cada Agência será responsável pelo financiamento dos trabalhos e atividades a ela cometidos.7. As Agências deverão realizar consultas recíprocas, em caso de necessidade, sobre assuntos de interesse comum na implementação do presente Programa. Feito em 26 de novembro de 2008, na cidade do Rio de Janeiro, em dois exemplares originais em Português, Russo e Inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos."

.Durante a visita oficial do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev ao Brasil, foi também firmada uma declaração conjunta dos Chefes de Estado dos dois países. Como de praxe, estas declarações contêm os principais pontos que envolvem as relações entre os signatários, abordados de maneira pouco detalhada. Um dos itens do ato firmado hoje trata de cooperação espacial (ver o item 13 abaixo). Foram mencionados os projetos de modernização do VLS e desenvolvimento de veículos lançadores de nova geração, navegação por satélite (vejam a nota sobre o GLONASS), treinamento de especialistas (propulsão líquida) e experimentos em microgravidade no segmento russo da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês)."13. Os Presidentes reiteraram o caráter prioritário que atribuem ao uso e à exploração do espaço exterior para fins pacíficos e salientaram a disposição dos dois Governos de aprofundarem o intercâmbio nessa área de especial relevância. Os dois Mandatários manifestaram pleno apoio aos trabalhos bilaterais em curso para a moderniz$ação do Veículo Lançador de Satélites brasileiro (VLS) e expressaram sua determinação em promover a parceria tecnológica para o desenvolvimento de veículos lançadores de nova geração. Expressaram, igualmente, sua satisfação com as conversações em andamento relacionadas às áreas de telecomunicações, navegação por satélites, capacitação em áreas técnicas e de engenharia, bem como à realização de experimentos brasileiros no segmento russo da Estação Espacial Internacional. Os Presidentes consideraram de extrema importância a entrada em vigor do Acordo sobre Proteção Mútua de Tecnologias Associadas à Cooperação na Exploração e Uso do Espaço Exterior para Fins Pacíficos, o que propiciará o início da efetiva implementação dos projetos almejados pelos dois países."Em relação à modernização do VLS, é pública e notória a colaboração de institutos e empresas russas na revisão e aperfeiçoamento do VLS-1, e desenvolvimento de uma versão híbrida, com os últimos estágios do lançador com propulsores de combustível líquido. Tal cooperação ganhou maior intensidade após o acidente com o VLS-1 V03, em maio de 2003. Antes disso, porém, já se discutia a versão híbrida do VLS-1, e inclusive, vários especialistas em propulsão do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) foram treinados na Rússia com a finalidade de apoiarem o projeto brasileiro. Quanto ao desenvolvimento de veículos lançadores de nova geração (algo equivalente ao esquecido Programa Cruzeiro do Sul), convém destacar que o governo brasileiro têm criado (ou dado) expectativas com dois diferentes projetos, um com a Ucrânia (Cyclone 5), e outro com a Rússia. Vale as questões: são projetos viáveis? Haverá recursos para as duas iniciativas? O sucesso de qualquer iniciativa dependerá da decisão, até hoje não tomada, de concentrar todos os esforços e recursos num único projeto.O ponto mais curioso da declaração, talvez até inédito, seja a realização de experimentos brasileiros no segmento russo da ISS. Pela natureza da atividade, muito provavelmente está relacionado ao Programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira (AEB). Normalmente, experimentos científicos e tecnológicos de universidades e centro de pesquisas nacionais são realizados a bordo de foguetes de sondagem construídos pelo IAE, às vezes em parceria com a entidades alemãs, com o patrocínio da AEB. Acontece que alguns experimentos precisam de um tempo maior em gravidade reduzida (minutos versus horas/dias), daí a necessidade de se contar com satélites (o russo Foton, por exemplo), vôos em ônibus espaciais (reduzidos desde o acidente com o shuttle Columbia, em 2003), e missões a bordo da ISS. Como o Brasil não está mais no projeto da ISS, perdeu todos os direitos de tempo e espaço para a realização de experimentos na estação, dependendo, portanto, de acordos com outros países. Parece ser este o caso..

CECOMSAERO aumento de deslizamentos de terra agravou a situação na região das localidades do vale do Baú e do Braço do Serafim, cuja delimitação foi denominada triângulo vermelho.A Defesa Civil já orientou para que todas as pessoas encontradas naquela região fossem resgatadas, pelo ar, independentes de quererem ou não, inclusive as equipes terrestres de resgate. É que as pessoas estão retornando para suas casas acreditando que, com a estiagem das chuvas e a redução do nível da água, não há mais perigo.A média diária de resgate e transporte de pessoas é de 270 e a de distribuição de alimentos, água, colchões e roupas é de mais de 7 toneladas.Até o momento, mais de 260 toneladas de mantimentos, água, colchões e material de limpeza já foram transportadas, pelas aeronaves da FAB, para Navegantes-SC, de onde os helicópteros da FAB tem partido para fazer as distribuições.Apesar do mau tempo, somente no sábado (29), foram transportadas 120 pessoas e distribuídas 12 toneladas de água, alimentos, colchões e roupas, em atendimento às vítimas da calamidade.

Leandro MazziniO Exército brasileiro será a peça fundamental de Nelson Jobim nesse novo Plano de Defesa Nacional a ser lançado. A caserna vai ficar high-tech na floresta, se tudo der certo como quer o ministro.As novas palavras de ordem para o Quartel-General são "Elasticidade, Flexibilidade e Mobilidade". O que quer dizer, na prática: o Exército, na parte que lhe cabe no grande plano, ficará incumbido de reestruturar sua caserna na Região Amazônica – nos cinco Estados que abrangem 60% do território nacional. O plano consiste na compra de equipamentos de comunicação de última geração, tudo para deixar o soldado, os veículos e aeronaves em conexão on-line via satélite. É uma ousadia. Prevê também a redistribuição de tropas nas fronteiras.Tempo realA idéia do projeto é equipar a caserna e as tropas na florestas com equipamentos que permitam monitoramento em tempo real das regiões e rápida mobilização para eventual contra-ataque.

SÃO PAULO – O presidente da França, Nicolas Sarkozy, chega ao Rio no dia 22 de dezembro trazendo na bagagem um lote mínimo de três submarinos convencionais da classe Scórpene e as informações avançadas para o desenvolvimento de partes não nucleares – o casco especial de alta pressão, por exemplo – do futuro submarino brasileiro de propulsão atômica. A formalização da cooperação Brasil-França foi anunciada no Rio pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.Os navios do tipo Scórpene deslocam 1.700 toneladas, medem 66,2 metros, levam 32 tripulantes e têm alcance de 12 mil quilômetros. As versões brasileiras serão construídas de forma modular em estaleiros nacionais e no Arsenal da Marinha.A construção dos submarinos está incluída no novo negócio que o governo está criando, do tamanho de US$ 10 bilhões anuais, baseado na indústria de material militar: aviões, sistemas eletrônicos, fardas, armas, munições, foguetes livres, mísseis, explosivos, propelentes, blindados e navios leves.O Plano Nacional de Defesa, que será apresentado finalmente em dezembro, depois de dois adiamentos, contempla um setor produtivo capaz de celebrar parcerias e assumir presença internacional no setor.O ministro da Defesa, Nelson Jobim, espera apresentar o Plano Estratégico ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 8 de dezembro, data provisória para a reunião do Conselho Nacional de Defesa.Jobim tem discutido o assunto com parlamentares e empresários. Ele considera que metade do faturamento projetado pode vir da linha aeroespacial liderada pela Embraer. A outra parte ficaria por conta de 120 a 300 empresas ligadas direta ou indiretamente ao ramo.O ministro quer também que a pasta da Fazenda desonere o setor. Jobim pretende mudar a legislação, de forma a permitir a concessão rápida de garantias.

Brasília (27/11/2008)- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, receberam nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, comitiva do governo chinês chefiada pelo vice-presidente da Comissão Central Militar da China, General Xu Caihou.Na quarta-feira, enquanto o presidente e o ministro vistoriavam áreas inundadas em Santa Catarina, a comitiva foi recebida na sede do Ministério da Defesa pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito. O General Xu Caihou convidou o ministro Jobim a visitar a China, e o convite foi aceito.A agenda do encontro de alto nível e das reuniões entre as equipes técnicas dos dois países realizadas ontem, incluiu uma avaliação das relações entre as Forças Armadas dos dois países; a possibilidade de um diálogo estratégico ou criação de um mecanismo de consultas na área de Defesa a partir de 2009; esclarecimentos sobre as linhas gerais da Estratégia Nacional de Defesa do Brasil; os planos de desenvolvimento das Forças brasileiras; e troca de opiniões sobre a situação de segurança na América Latina e na Ásia.

terça-feira, 27 de outubro de 2009


BERIEV BE-200







BE-200 Pavilhão Russo no céu.









Be-200 Correndo para a decolagem.

A configuração básica do avião anfíbio Be-200 é indicado para combater os incêndios florestais utilizando o fogo extinguido fluidos. Enquanto isso, a aeronave pode cumprir as seguintes tarefas:
parar e deter a propagação das grandes incêndios florestais, através do desenvolvimento da devida protecção tira a múltiplas quedas sobre o incêndio borda;
extinção do incêndio e pequeno fogo que só começa a desenvolver;
entrega dos bombeiros e fogo extingushing equipamentos para o fogo pela região desembarque em área de pré aifield água, e retornar para a base.
Uma particularidade do Be-200 aeronaves, quando comparado com os outros anfíbios, é que ela tem plena fuselagem pressurizada, que permite a cumprir uma série de missões.
A aeronave está equipada com vôo / equipamentos de navegação e comunicação que permitem a navegação e controlo de voo em todas as fases de voo em condições meteorológicas adversas, em qualquer estação do ano, dia e noite.
Ser-200 será equipado com o novo complexo de aviónica ARIA-200, que satisfaça os requisitos da ICAO categoria III da produção conjunta russo-americanas por JV ARIA (Allied Signal Aerospace, E.U.A. e NIIAO, Rússia).
Para o interior do avião anfíbio Be-200 bombeiros configuração é desenvolvido pela AIM Aviação Fliteform. Passageiros e combi configurações estão na lista também.
Embora a concepção do avião anfíbio Be-200, os designers levou em conta a experiência e os resultados dos testes concepção do maior jato anfíbio A-40 “Albatroz”, que definiu 148 registros.
Para além dos básicos - Incêndio versão, as seguintes aeronaves serão fabricadas versões:
· Transportes;
· Passageiro (Be-210)
· Busca e Resgate
· Ambulância
A aeronave também pode ser desenvolvido na versão executiva.
Avião anfíbio Be-200 é baseado na concepção FAR-25 requisitos que vão permitir a facilitar a certificação em conformidade com os requisitos FAA e JAA.
Em 27 de dezembro de 2000 o avião anfíbio Be-200 obteve o certificado tpye ruído № СШ 118-Бе-200.
Em 10 de agosto de 2001, o Be-200 obteve o certificado de tipo restrito categoria aeronaves. № СТОК 201-Бе-200.
Aeronaves Desempenho
Peso máximo à descolagem, kg
37200

Quantidade máxima de água, kg
12000

Tipo de motores- take-off power, kgf - Potência de descolagem, kgf- cruise power, kgf - Cruzeiros de potência, kgf
D-436TP 2×7500 2×7500

Máxima altitude, m
8000

Velocidade máxima de cruzeiro, km / h
710

Economia velocidade cruzeiro, km / h
600

Lift-off rapidez, km / h
220

Desembarque velocidade, km / h
185

Abordagem velocidade, km / h
200

Técnico intervalo com combustível de reserva, km
3850

Consumo médio de combustível vôo por 1 hora, kg / h
1500

Distância de descolagem (água / terra), m
1000/700

Aterragem (água / terra), m
1300/1050

Aquaplanning água durante escavando, km / h
160-190

Água escavando tempo, s
14

Navegabilidade, estado do mar
até 3

Da altura das ondas, m
até 1.2

Reservatório profundidade da água durante as operações
mais profundas que 2,0



sexta-feira, 23 de outubro de 2009

GLONASS

6 de novembro de 2008

Por causa de arquitectura especial e princípios novos de funcionamento o sistema de posicionamento “GLONASS” não depende da influência de construções urbanas e do relevo natural. Rádio- receptores são menos sensíveis para as emissões radieletronicas externas. No sistema “GLONASS” não tem limites de pontualidade. Em 2010 o sistema entrará no funcionamento global. Hoje a Rússia representa prontidão de propôr para os seus parceiros potenciais a participação da construção das estações de recepção e administração dos elementos regionais, organização de produção dos aparelhos usuários.Mais disso Moscovo pode tranferir os direitos de marketing e distribuição dos produtos na região correspondente e ajudar na realização do programa de preparação dos especialistas.

ESPAÇO

A Rússia é um parceiro muito importante para o Brasil na área espacial, especialmente no projeto “CRUZEIRO DO SUL” porque pode dar a oportunidade de criar toda família das lança-satélites com base de sistemas “ANGARA”, cujas características técnicas e energéticas vão ajudar Brasília realisar as seus projetos na área espacial. A Rússia é um lider famoso no mundo inteiro no campo do espaço. Este fato aumentaria a confiança em programa espacial brasileiro.

No mesmo tempo, Ucrânia - concorrente principal da Rússia, não pode ser um parceiro seguro por causa da instabilidade politica interna no primeiro lugar, por falta da experiência em construção da infraestrutura terrestre e por causa de uso das tecnologiasantiguas que prejudicam ecologia. A grande parte de equipamento ucraniano tem origem russa, o que pode causar encerramento do programa espacial do Kiev “CIKLON - 4″ conforme das ultimas mudanças na situação geopolítica na região.